O melhor revival foi para "AFTER THE DANCE", peça escrita em 1939 pelo britânico Terrence Rattigan, e de alguma forma, negligenciada durante todas estas últimas décadas, agora reconquistando seu valor. O texto fala sobre o hedonismo, a futilidade e a decadência emocional de um gupo de ricaços nos anos 20, numa Inglaterra pós-Primeira Guerra. Além de melhor revival, venceu também Melhor Figurino, Melhor Ator Coadjuvante (ADRIAN SCARBOROUGH) e Melhor Atriz para NANCY CARROL (foto), que concorria com Tracie Bennett, considerada extraordinária por todos os críticos como Judy Garland em "End of the Rainbow".
ROGER ALAM venceu como Melhor Ator em peça dramática pela atuação como Fallstaff em "Henry IV" (partes 1 e 2). Na categoria bateu o favorito Derek Jacobi em "King Lear".
O grande perdedor da noite foi o musical "Love Never Dies", continuação de Andrew Lloyd Webber para "Phantom of the Opera. Era o espetáculo com maior número de indicações. Saiu de mãos abanando, perdendo para a comédia "LEGALLY BLONDE", adaptação do filme americano de 2001, "Legalmente Loira", que também premiou a protagonista SHERIDAN SMITH (foto) e a coadjuvante JILL HALFPENNY. Vi ano passado em Londres e é um musical realmente formidável e divertido, com ótimas canções. É um sucesso de bilheteria no West End.
O melhor ator em musical foi DAVID THAXTON, em "Passion", onde concorria com um dos favoritos Ramin Karimloo, o fantasma em "Love Never Dies".



A premiação mais importante do teatro na Inglaterra rendeu-se aos EUA, premiando Sondheim, uma adaptação de um filme americano "Legally Blonde" (que deve estrear em Nova York nos próximos meses) e uma nova peça também americana, "Clybourne Park".
Em Junho será a vez do Tony Awards, nos EUA.